O Quintas da CBIC desta semana discutiu a possibilidade de implementação de um serviço eletrônico totalmente digital para os registros imobiliários no Brasil, com segurança jurídica. O debate contou com a participação de Eduardo Aroeira, vice-presidente financeiro da CBIC, Felipe Melazzo, presidente do Conselho Jurídico da entidade, e Juan Pablo Correa Gossweiler, presidente do Operador Nacional do Sistema de Registro Eletrônico de Imóveis (ONR). Os participantes avaliaram os desafios e as oportunidades de uma integração tecnológica que pode estar disponível já nos próximos anos. 

Melazzo destacou que a automatização e a inteligência artificial podem dar mais agilidade e previsibilidade tanto ao cidadão quanto às empresas. Segundo Gossweiler, 90% das matrículas de imóveis já estão no sistema da ONR e é possível emitir certidões eletrônicas validadas em até 30 segundos, com QR Code. O dirigente ressaltou que a meta é avançar para que as matrículas sejam processadas eletronicamente por inteligência artificial, a partir de dados estruturados, reduzindo custos e burocracia. 

Aroeira avaliou que a adoção do registro único e digital simplificaria a burocracia e traria mais segurança para empresas e consumidores. Para Gossweiler, o avanço depende de etapas graduais, como a adesão de cartórios, a padronização de prazos e a incorporação de novas tecnologias.  

O encontro serviu como prévia do X Seminário Jurídico da CBIC, que ocorrerá em setembro, em Brasília, reunindo especialistas para debater o futuro do setor. Para conferir a programação completa e se inscrever, basta clicar aqui.