O déficit habitacional brasileiro atingiu em 2023 o menor patamar da série histórica, caindo para 7,6% dos domicílios urbanos em situação de carência habitacional, segundo pesquisa da Fundação João Pinheiro (FJP) para o Ministério das Cidades. O índice, que em 2009 era de 10,2%, corresponde a cerca de 5,8 milhões de moradias faltantes e considera fatores como coabitação forçada, imóveis precários, adensamento excessivo e famílias com gasto superior a 30% da renda com aluguel. 

Em entrevista à Voz do Brasil, o ministro das Cidades, Jader Filho, destacou o impacto da política habitacional e a meta de ampliar ainda mais o alcance do programa. Segundo ele, já foram entregues mais de oito milhões de moradias desde o início do MCMV. Apenas em 2023, após a retomada do programa, foram contratadas 491 mil unidades. No ano seguinte, o número subiu para 605 mil, estabelecendo novo recorde. 

O ministro afirmou que a meta inicial de dois milhões de unidades contratadas em quatro anos deverá ser antecipada. "Vamos chegar a dois milhões de unidades habitacionais já em dezembro deste ano e queremos superar em mais de 50% essa marca, alcançando mais de três milhões de unidades até o final de 2026", disse. 

A íntegra da entrevista pode ser conferida neste link.