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22/12/2025

Reajustes de tetos do MCMV amplia acesso à habitação

Faixas 1 e 2 do programa Minha Casa, Minha Vida serão beneficiadas

A partir de 1º de janeiro de 2026, haverá mudanças importantes nos tetos dos valores dos imóveis financiáveis pelo programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). O novo conjunto de ajustes foi aprovado na quinta-feira, 18 de dezembro, pelo Conselho Curador do FGTS, e amplia o alcance do programa para famílias de baixa renda, principalmente das regiões Norte, Nordeste e Sul do país.
 
A principal mudança está no limite dos imóveis de municípios com população entre 300 mil e 750 mil habitantes e naqueles acima de 750 mil habitantes - nas categorias capitais regionais e metrópoles. Os reajustes para essas faixas variam de 4% a 6%, fazendo com que o teto dos bens financiáveis pelas faixas 1 e 2 varie de R$ 255 mil a R$ 270 mil. Segundo o Ministério das Cidades, a medida "deverá incentivar uma maior oferta de moradias nos municípios contemplados e ampliar ainda mais a abrangência do financiamento habitacional MCMV".
 
Além de capitais em todas as regiões, também serão contemplados 20 outros municípios do Nordeste, nove do Norte, 27 do Sudeste, 13 do Sul e seis do Centro-Oeste. Esses ajustes se somam ao pacote de medidas adotado em setembro e estabelecem um orçamento recorde de R$ 160,5 bilhões para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), sendo R$ 144,5 bilhões para habitação.
As mudanças na prática

Com o conjunto de ajustes aprovado, 75 municípios e 51,8 milhões de habitantes passam a ser beneficiados com as seguintes regras para as faixas 1 e 2 do MCMV:
 
  • Capitais regionais com mais de 750 mil habitantes: teto de R$ 260 mil (aumento de 4%);
  • Metrópoles com mais de 750 mil habitantes: teto de R$ 270 mil (aumento de 6%);
  • Capitais regionais e metrópoles com população de 350 mil a 750 mil: teto de R$ 255 mil (aumento de 4%).
 
Fonte: Ministério das Cidades
 

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